terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Os Iberos

O povo Ibero deu origem ao nome do território hoje conhecido como Península Ibérica.

Certo dia eu e a minha família fomos ao museu descobrir como viviam os Iberos. Vimos estátuas, louças, instrumentos de caça e pesca, descobrimos as batalhas mais importantes com os Celtas e muito mais. Repentinamente o meu pai, a minha mãe e a minha irmã transformaram-se em estátuas, e as estátuas dos Iberos ficaram reais, eu fiquei a tremer mas disse:
-O que aconteceu! Eu estou aonde?
-Estás na Península Ibérica.
-Vais matar-me?
-Não, não vou!
-Então?
-Então nada, tu és humana não és?
-Sim!… sou.
-Porquê que é que eu haveria de te matar?
-Sei lá!… ainda à pouco eras uma estátua e agora falas para mim.
Entretanto aparecem outros lá bem no fundo do vale.
-Quem são aqueles?
-São os Celtas. Tu não os conheces! São os nossos inimigos.
-Mas eles não existem… e tu também não… estou em 2008.Calma eu estou a sonhar.
Passado um bocado, começaram os Iberos e os Celtas a correrem uns para os outros, e eu estava a bater na minha cabeça a ver se acordava, mas olhei para a frente e estavam lá os Iberos a olhar para os Celtas, estavam prontos a começar a batalha. Ouviam-se as espadas a bater umas nas outras, gritos de guerra e muito mais, eu fiquei completamente baralhada, nem sabia quem eram os Celtas, nem os Iberos. A confusão era tanta que chamei-os a todos de Celtiberos. Parecia que tinham ganho os dois, eu sem saber quem eram os Celtas e os Iberos fiquei contente na mesma e logo de seguida apareceu um deles à minha frente que me disse:
-Ganhamos! Ganhamos mas não estou muito contente.
-Porquê?
-Porque estou apaixonado por uma Celta.
-E porque não lhe dizes que gostas dela.
-Não tenho coragem.
E nesse momento apareceu a Celta e desejou-lhe os parabéns por ter ganhado também ele ficou ainda mais apaixonado e corado.
Eu então disse-lhe:
-Vez ela também está apaixonada por ti. Devias mostrar-lhe os teus sentimentos.
-Tens a certeza?
-A maior certeza do mundo.
Então ele foi a casa dela e disse-lhe o quanto gostava dela. Começaram a sair juntos. Ele pediu-a em casamento e ela aceitou. Passado uns dias era o casamento. Os Iberos estavam contentes porque iam ter um campeão casado com uma Celta e os Celtas também estavam contentes porque agora havia paz.
No fim do casamento eu disse:
-Eu também quero ter um final feliz.
-Já sabemos o que queres.
-Adeus.
Então eles voltaram a ser estátuas e a minha família voltou ao normal.
Eu disse á minha mãe:
-Mãe! Eu quero voltar mais vezes ao museu.
Beatriz Martins, 4º ano

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Aventura Romana


Num belo dia de sol, eu estava a ler e a aprender coisas sobre os Romanos. Aprendi que eles construíram pontes, estradas, aquedutos, termas e monumentos. Quando acabei de ler, olhei para as minhas mãos e começaram a desaparecer, de repente caí no chão…
Quando abri os olhos, não sabia onde estava, então vi uma pessoa a passar pela minha frente, pensei que essa pessoa me podia ajudar, foi aí que eu perguntei:
- Sabe onde estamos?
- Sei, estamos em Roma.
- Em Roma! Como se chama?
- Em primeiro tratas-me por tu, e eu chamo-me Luciana.
- Eu sou a Clara. Tu não és portuguesa pois não?
- Não, sou Romana.
Então ficamos grandes amigas, ela levou-me a passear para me mostrar a cidade, vi uma ponte Romana e mais maravilhas, mas o que mais gostei foi ver os Romanos a lutar. Em segredo ela disse-me que estava apaixonada por um deles foi aí que eu perguntei:
-Quem é ele?
-É o Virgílio… aquele ali.
Eu vi o olhar dela a apontar para o Virgílio então decidi juntá-los, mas não estava a ter nenhuma ideia, mas foi aí que eu tive uma brilhante ideia, decidi fazer um jantar romântico, tive sorte porque conheci uma amiga que trabalhava num restaurante à beira-mar e ela arranjou-me uma mesa na varanda.
Então resolvi falar com o Virgílio, disse-lhe que fiz uma grande amizade com pessoas em Roma, entre elas uma pessoa chamada Luciana, muito simpática, que me mostrou a sua linda cidade… De repente ele perguntou-me:
- Também és muito simpática, mas o que pretendes de mim? - disse intrigado…
Eu respondi:
- Se estivesses atento saberias que há uma linda rapariga que te ama!
- Não ligo muito a essas coisas do amor! Estou sempre ocupado…Mas diz-me quem ela é porque sou muito curioso.
- Bom, amanhã às oito da noite no restaurante cupido saberás!
Fui ter novamente com a Luciana e disse-lhe para jantar comigo no dia seguinte no restaurante cupido para conversarmos, ela concordou…
No dia seguinte a Luciana apareceu linda, no lugar combinado, eu estava emocionada, a um cantinho a espreitar…
-Virgílio! – Exclamou Luciana.
-Sim, sou eu! -corou Virgílio. Naquela hora percebi que o cupido tinha feito das suas!
- Como te chamas?
-Sou a Luciana, eu sei bem quem tu és…
-Bem, eu sou muito distraído, pois nunca tinha reparado em ti, mas arrependo-me muito…- Luciana corou.
No decorrer do jantar falaram das suas vidas, os seus gostos pessoais e… o resto imaginem vocês como acabou este encontro, eu sei como acabou, e vocês também devem imaginar…
Luciana estava muito feliz ao lado de Virgílio. No final do jantar agradeceu-me, deu-me a mão e conduziu-me a um livro muito antigo, que me levaria novamente a casa… Acordei com a minha mãe a chamar-me pois eram horas de ir para a escola.
Quando cheguei à escola contei a longa aventura às minhas amigas, mas elas contaram-me outras!
Foi assim a minha aventura romana.


Clara Gonçalves, 4º ano